Sem KDE 4.1 e a ponderar a remoção do Mono

Estou impossibilitado de usar o KDE 4.1. Aparentemente, as bibliotecas libgl1-mesa-dri e libgl1-mesa-glx não são software livre - pelo menos totalmente - e a única opção que tenho é a libgl1-mesa-swx11. Infelizmente, esta biblioteca, só por si, não é suficiente.

Não poder usar o KDE 4.1 não é o fim do mundo. Continuo a poder usar as aplicações desenvolvidas para este gestor de desktop no Gnome; só não tenho é plasmoids e um interface um bocadinho mais agradável que o Gnome - menos no menu de aplicações, onde o Gnome está melhor que o KDE.

Devido à recente comoção acerca dos possíveis problemas que o Mono poderá trazer para o software livre, estou tentado a removê-lo do meu sistema. Isto fará com que deixe de poder usar o Tomboy e o F-Spot, mas não será grande problema: praticamente não uso o F-Spot; e o Kjots e o Zim, por exemplo, são duas muito boas alternativas à aplicação de notas do Gnome.

A remoção de aplicações que usam o Mono é algo que não me causa qualquer desconforto; já a impossibilidade de usar o KDE 4.1 causa um pouco, porque eu estou a gostar bastante deste gestor de desktop. São estas coisas que, por vezes, me fazem pensar se não seria melhor sucumbir ao facilitismo. Mas aí estaria a trair os meus princípios, e eu prefiro sentir-me bem comigo mesmo.

O caminho para a liberdade, por vezes, tem algumas pedras que magoam os pés. Mas quando lá chegamos, a sensação de conquista, bem-estar e orgulho é superior à dor de qualquer ferida.

publicado por brunomiguel às 01:18 | link do post | comentar