Duas semanas de KDE

A minha experiência com o KDE 3.5.x vai de vento em poupa. Já entrei na onda deste gestor de desktop, gosto da personalização que oferece, tem algumas aplicações interessantes como o Minirok e o Codeine, mas existem algumas coisas que me parecem muito mal feitas.

Uma delas é a existência de pequenos e quase imperceptíveis separadores laterais em aplicações como o Konqueror. Estes separadores são microscópicos, o que torna bastante difícil perceber o texto e a iconografia. O painel lateral tem igualmente os ícones pequenos, tornando o manuseio desta aplicação, a uma resolução normal de 1280x1024, complicado - para mim, pelo menos.

A falta de uma aplicação que consiga gerir músicas como o Rhythmbox é outra falha; talvez a maior. O Amarok é mau demais. Gerir e ouvir músicas com esta aplicação é como fazer um site em Word: nem ao diabo lembra. Eu utilizei-o de espírito aberto, porque já tinha tido grandes stresses com ele, mas não consigo utilizá-lo. O programa não é intuitivo e torna confuso o que devia ser simples.

Um outro problema que tive foi com o Kmail. A aplicação em si parece-me muito boa, mas dá-me muitos problemas a aceder ao Gmail através de IMAP: está sempre a queixar-se da perda de ligação ao servidor do Gmail. Por causa disto, vou continuar com o Claws Mail - mas curtia utilizar o Kmail.

Esta minha experiência com o KDE também tem muitos pontos positivos. Um é o estilo Domino - grande tema. Outro é o Digikam: esta aplicação é brutal! Muito porreiro também é o QToDo e o D3lpin, que é o meu gestor de ficheiros padrão. A possibilidade de escolher uma palete de cores que funciona em todos os temas é outro ponto que me faz gostar do KDE.

No geral, estou a gostar bastante do KDE. Por enquanto não será o meu desktop padrão, mas quando não estiver a utilizar o OpenBox, de certeza que vou estar no KDE.

Screenshot do meu desktop actual, no KDE
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publicado por brunomiguel às 15:21 | link do post | comentar