Conversas do Bruno

A empresa Aleutia (não confundir com Aleluia, como eu fiz da primeira vez que vi o nome) lançou um micro computador que corre GNU/Linux e gasta apenas 8 Watts e pode trabalhar a energia solar: o Aleutia E1.

Este computador "verde" - porque ser ecológico agora virou moda - tem um processador de 32bit a 200MHz, 128MB de SDRam, 2GB de armazenamento flash, três portas USB2.0, uma porta Ethernet, uma porta VGA capaz de uma resolução até 1280x1024, um teclado enrolado e vem com o Puppy Linux instalado.

Apesar de ser pequeno em tamanho, em preço não o é. Este micro computador custa, aproximadamente, €278 (£199).

Aleutia , via Gadgettastic

Hoje estive a experimentar a TrueBSD 2.0RC1. Finalmente consegui montar o sistema, para poder arrancar pelo CD e já estive a dar uma vista de olhos ao GNOME, mas ainda tenho KDE e XFCE para ver - para não falar dos outros window managers.

A primeira coisa em que reparei foi na possibilidade de escolher o tema do ecrã de login no próprio ecrã de login, mesmo antes de iniciar a sessão num ambiente gráfico. Depois, o que me chamou a atenção foi a quantidade de software incluído: browsers, clientes de email e mensagens instantâneas, aplicações de produtividade, leitores multimédia, etc. O que não falta é aplicações, acreditem.

A minha primeira e única tentativa para instalar a TrueBSD não correu bem, apesar de ser um processo algo semelhante à instalação do Ubuntu: iniciamos uma sessão live e temos, no desktop, um ícone para correr o instalador. Talvez por ter definido pouca memória para a máquina virtual, talvez por causa das aplicações que tinha abertas no Debian GNU/Linux ou talvez por ter feito porcaria, chegava à parte de desmontar os discos e não saia dali. Mas isso não é nada demais; amanhã já corro a máquina virtual com mais memória e mais paciência. O que me interessava fazer, já fiz: correr o sistema e tirar uns screeshots, que poderão ver no final do post.

Quando a TrueBSD chegar à versão final, sou capaz de lhe dar uma vista de olhos demorada, para ver como aquilo funciona e, especialmente, para ver como funciona o sistema de ports.

Screenshot 1
Screenshot 2
Screenshot 3
Screenshot 4

A distribuição portuguesa de GNU/Linux Caixa Mágica lançou hoje a primeira release candidate da versão 12 (a próxima versão) da distribuição.

A grande novidade da Caixa Mágica 12 é o uso de uma nova base sob a qual se desenvolve o projecto. Essa base é a versão mais recente da distribuição europeia de GNU/Linux com maior sucesso: a Mandriva.

O uso de uma nova base vem permitir, entre outras coisas, uma melhor detecção de hardware, mais ferramentas de configuração e manutenção do sistema e uma instalação ainda mais simples.

Esta release candidate não é um produto final, e como tal, o grafismo irá sofrer alterações, os ISPs portugueses ainda não vêm automaticamente configurados e não suporta a leitura de DVDs cifrados e formatos multimédia não livres - como é o caso do mp3.

Os utilizadores que desejarem testar esta distribuição (eu sou um deles), podem fazer o download do ISO pelo FTP da Caixa Mágica.

Pena é que não incluam uns screenshots, mas isso também não é obrigatório. Mas teria sido bom ver uma lista do software incluído, ou pelo menos de algum - como, por exemplo, se o GNOME vem incluído.

Download da Caixa Mágica 12 RC1

Fonte: Pinguins Mágicos

O fanatismo "Appleiano" é bastante conhecido - e talvez seja por isso que os blogs dos fanáticos desta marca andam a ser alvo de defaces - mas isto que se vê na imagem (cliquem nela para a ver em tamanho real) ultrapassa todos os limites do razoável - se é que podemos esperar tal coisa de um utilizador normal* da Apple.

Em causa está um artigo da PCMagazine, onde o autor diz que o Leopard é o novo Vista (tradução macarrónica) e aponta muitas falhas ao novo sistema operativo da Apple, enquanto evangeliza o Tiger.

As falhas apontadas são, muito resumidamente: problemas com a rede, com o interface, a Time Machine e com a própria estabilidade do sistema.

Por causa disto, os "Appleianos" soltaram toda a sua "Appleice" e o resultado está à vista. O artigo está marcado como incorrecto no Digg, apesar de isso talvez nem ser verdade. Mas isso não interessa ao comum utilizador da Apple, porque, para ele, o OS X é perfeito e não tem qualquer problema, apenas funcionalidades extra.

É por estas e por outras que eu considero o normal utilizador da Apple um perfeito idiota que não vê para além da publicidade. Eu até chego a pensar neles - e não estou a gozar - como animais a entrar no matadouro.

Antes de deixarem aqui toda a vossa "Appleice", por favor leiam com atenção este texto e leiam o artigo da PCMagazine. Depois, façam comentários com pés e cabeça e evitem coisas do género "à, isso a mim não aconteceu, era apenas uma funcionalidade engraçada. e mais, eu quero que o steve jobs me faça um filho.".

*acho que não é preciso explicar o que eu considero o normal utilizador da Apple. parece-me que o texto é explícito em relação a isso.

A adopção do GNU/Linux no desktop é muito pequena? Um estudo da empresa OneStat.com diz que sim. A comunidade diz que não. Quem está (mais ou completamente) correcto?

Este estudo feito pela OneStat.com abrange um universo de dois milhões de visitantes de diversos sites e mostra que apenas 0.36% do total de visitantes usa GNU/Linux; os restantes dividem-se em 96.7% com Windows e 2.7 com Mac OS.

Em que sites foram analisados os acessos? Quantos destes milhões de visitantes eram únicos? Qual o público alvo dos sites? Infelizmente não consegui resposta a estas perguntas, pois essa informação não está acessível no site da OneStat.

Estudo da OneStat, via Computerwire