Sexta-feira, 28.09.07

X/OS 5.0 - outro clone do Red Hat Enterprise Linux

O X/OS é uma distribuição criada a partir do código-fonte do Red Hat Enterprise Linux (RHEL) 5, para as arquitecturas i386 e x86_64.

A versão 5 do X/OS é a combinação dos pacotes Client e Server do RHEL 5.0 disponibilizados até ao dia 7 de Agosto de 2007, com excepção dos pacotes da Red Hat Network (não incluídos no X/OS), do Yum e do instalador, que foi alterado para permitir a escolha de pacotes durante a instalação.

Esta distribuição parece ser bastante interessante, não para mim que sou utilizador de desktop, mas para quem administra servidores ou gosta de o fazer como hobbie - ou não fosse um Red Hat considerado um nome grande neste sector. Mas talvez, daqui a uns tempos, a descarregue e a experimente como servidor web numa máquina virtual (a não ser que alguma alma caridosa me ofereça uma máquina).

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publicado por brunomiguel às 18:07 | link do post | comentar

AntiX 7.0 RC1

A distribuição de GNU/Linux, AntiX, entrou ontem na fase final de preparação, ao ser lançada a primeira "Release Candidate". O AntiX é baseado no código do MEPIS e é direccionado para processadores antigos de 32bit.

As únicas alterações do AntiX 7.0 Beta2 para o AntiX 7.0 RC1 são a actualização do grafismo, dos pacotes incluídos e as habituais correcções de bugs.

Se tiverem um computador parado e quiserem dar-lhe uso, o AntiX é uma excelente solução, uma vez que precisa de apenas 128MB de ram (64MB de ram e 128MB de swap também dá) e um simples Pentium II 266 ou equivalente para ser executado. E, para além disso, vem com o excelente FluxBox para o interface gráfico.

{Fonte: Mepis.org, via DistroWatch}
publicado por brunomiguel às 12:29 | link do post | comentar

Osmo, uma pequena grande agenda

OSMO
Através do GnomeFiles fiquei a conhecer uma aplicação muito interessante, o Osmo. O Osmo é uma agenda simples em GTK+, com calendário, gestão de tarefas, contactos e muito personalizável. A primeira versão foi lançada hoje e eu já a traduzi quase na totalidade, tal foi a boa impressão que este pequeno grande programa me deixou.

A aplicação é extremamente leve e muito fácil de usar, graças às muitas teclas de atalho que tem. É fácil adicionar-mos uma tarefa ou um contacto. As opções de personalização passam pela escolha do tipo de letra e cor para cada funcionalidade, a escolha e ordenação das colunas, o tamanho das fotos dos contactos e o formato da data.

Infelizmente faltam-lhe duas coisas que, para mim, são essenciais: a integração com o Evolution e as notificações. Já entrei em contacto com o autor acerca da implementação destas funcionalidades e estou à espera de resposta.

A próxima versão do programa deverá incluir, espero, a minha tradução e sugestões. Espero também que inclua uma melhor organização da forma de acesso às funcionalidades.

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publicado por brunomiguel às 02:41 | link do post | comentar | ver comentários (2)

OpenOffice também tem bugs

Os adeptos do software livre que me desculpem, mas vou fazer um pouco de advogado do diabo (que, de acordo com uma pessoa, é o meu patrão ^^'). Nestes últimos 2/3 dias tem-se falado e escrito muito sobre um bug do Excel, relacionado com má matemática do programa. Mas, curiosamente, não vi ninguém (pelo menos em Portugal) escrever sobre um bug encontrado no OpenOffice.

Quero deixar uma coisa bem clara! Eu uso o OpenOffice no meu computador, que está a correr o Debian Lenny. Já usei o Microsoft Office, mas, para o que faço, o OpenOffice é o ideal e é livre, ao contrário do outro. Por isso, não comecem a dizer que eu estou a apontar o dedo ao OpenOffice.

A empresa de segurança iDefense descobriu um bug nas versões 2.0.4 até à 2.2 do OpenOffice, que permite que código malicioso seja executado num computador, devido a um problema com a manipulação de imagens TIFF. Este bug não afecta apenas o habitual Windows, mas também GNU/Linux e Mac OSX.

O impacto deste bug é tão grande quantos os privilégios do utilizador que estiver a executar uma aplicação deste pacote de produtividade. Em sistemas Windows, diga-se a verdade, pode ser muito perigoso, uma vez que os utilizadores costumam utilizar uma conta com privilégios de administrador. Em GNU/Linux, felizmente isso não acontece muito. No Mac OSX, não faço a mínima; nunca usei esse sistema operativo.

Como vêm, o OpenOffice também tem bugs. A diferença é que os erros deste podem ser vistos e reparados por todos, enquanto neste tipo de aplicações proprietárias, os bugs tentam ser escondidos ao máximo do público em geral, enquanto um pequeno grupo de pessoas mal intencionadas os explora silenciosamente.

{Fonte: CNet News}
publicado por brunomiguel às 00:46 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Quinta-feira, 27.09.07

Porque é que Bill Gates escreveu a Cavaco Silva?

Tenho estado aqui a olhar para uma notícia sobre uma carta que o Bill Gates enviou ao Presidente da República Português, acerca do Conselho para a Globalização, que decorrerá em Sintra, e nem sei bem se hei-de escrever sobre isso, nem como.

O Conselho para a Globalização, apadrinhado pelo Presidente da República, vai reunir um total de 46 empresários, sendo 22 deles empresários portugueses. Assuntos como o papel de Portugal e das empresas portuguesas na globalização serão debatidos.

Na carta, Bill Gates diz que Portugal é o país mais indicado para gerir os diálogos entre a Europa e África, por forma a ajudar o segundo - que disse não ao OOXML e que está a adoptar o software livre - a desenvolver-se mais e melhor. Gates também lamenta não poder estar presente nesta edição e diz que esta é uma excelente iniciativa para a Microsoft.

Portugal assumiu a presidência da União Europeia. Portugal tem fortes laços com o continente africano. Portugal é a porta de entrada da Microsoft na Europa. A Microsoft levou, muito recentemente, mas um puxão de orelhas da União Europeia. Se juntarmos todos estes factos, o que é que dá? Talvez o início dos jogos de influências na Europa e em África?! E quem é que irá sair beneficiado destes jogos, empresas ou cidadãos?

Talvez isto seja um pouco a minha descrença na boa-fé de algumas empresas e/ou pessoas. Talvez já seja o hábito, por ter visto algumas situações semelhantes. Talvez seja um raciocínio errado. O que acham, caros leitores e leitoras?

ps: desculpem não haver fontes, mas li esta notícia num fórum e não havia menção ao(s) sítio(s) de onde a informação foi retirada

edit: afinal Portugal já está a presidir a União Europeia. Obrigado ao Phil pela informação.
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publicado por brunomiguel às 23:48 | link do post | comentar | ver comentários (2)

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