Software Livre no "Futuro Hoje" e as ideias erradas passadas
O Sr Lourenço Medeiros, Editor das Novas Tecnologias da SIC, não para de me surpreender pela negativa, até quando fala de software livre. Mas fica a nota positiva para o "Futuro Hoje", por mencionar o software livre e mostrar alternativas à pirataria.
Estava eu descansado da vida a beber o meu café - ritual obrigatório no final do almoço e do jantar -, quando reparo que estava a dar o "Futuro Hoje" no Jornal da Noite da SIC. Para meu espanto, o assunto era o software livre e as alternativas à pirataria. "Porreiro!", pensei eu. Mas o Sr Lourenço Medeiros, mais uma vez, diz coisas que me fazem cair o queixo. Com que então o software livre dá trabalho a manter, Sr. Lourenço Medeiros?! Já experimentou fazer o download do Linux Mint e instalá-lo? É uma trabalheira enorme instalar uma distribuição com um instalador gráfico simples e, depois de instalado o Mint, abrir um vídeo comprimido com DivX e ele dar, sem haver necessidade de andar à procura de codecs, não é?!
Dou-lhe os parabéns por, finalmente, falar do software livre. Mas não posso deixar de ficar desagradado com duas ideias erradas que passou sobre ele. A dificuldade de trabalhar com determinado software, livre ou proprietário, está inerente aos conhecimentos do utilizador que o usa. Por exemplo, o Microsoft Exchange é uma enorme dor de cabeça para um utilizador comum, mas um utilizador com muita experiência neste software acha-o relativamente acessível. E o software livre não é uma alternativa à pirataria ou ao software proprietário. Essa ideia deixa passar a imagem de que o software livre é de segunda categoria, mas a realidade não é essa. Talvez no próximo "Futuro Hoje" possa corrigir as ideias erradas que passou e voltar a falar de software livre.
Estava eu descansado da vida a beber o meu café - ritual obrigatório no final do almoço e do jantar -, quando reparo que estava a dar o "Futuro Hoje" no Jornal da Noite da SIC. Para meu espanto, o assunto era o software livre e as alternativas à pirataria. "Porreiro!", pensei eu. Mas o Sr Lourenço Medeiros, mais uma vez, diz coisas que me fazem cair o queixo. Com que então o software livre dá trabalho a manter, Sr. Lourenço Medeiros?! Já experimentou fazer o download do Linux Mint e instalá-lo? É uma trabalheira enorme instalar uma distribuição com um instalador gráfico simples e, depois de instalado o Mint, abrir um vídeo comprimido com DivX e ele dar, sem haver necessidade de andar à procura de codecs, não é?!
Dou-lhe os parabéns por, finalmente, falar do software livre. Mas não posso deixar de ficar desagradado com duas ideias erradas que passou sobre ele. A dificuldade de trabalhar com determinado software, livre ou proprietário, está inerente aos conhecimentos do utilizador que o usa. Por exemplo, o Microsoft Exchange é uma enorme dor de cabeça para um utilizador comum, mas um utilizador com muita experiência neste software acha-o relativamente acessível. E o software livre não é uma alternativa à pirataria ou ao software proprietário. Essa ideia deixa passar a imagem de que o software livre é de segunda categoria, mas a realidade não é essa. Talvez no próximo "Futuro Hoje" possa corrigir as ideias erradas que passou e voltar a falar de software livre.