“Nada se compara ao nosso bacalhau”
Eu sei que este título é capaz de despertar pensamentos pecaminosos nas vossas mentes, seus malandrecos. Mas antes de começarem a pensar nas belas moças da Playboy ou na vossa colega sexy, lá do trabalho, leiam o texto até ao fim – isto é só para vos obrigar a ler, mas não digam nada a ninguém
O meu pai adora música pimba, mas não é toda, e felizmente também ouve música. Mesmo num estilo musical muito pobre e tão mal feito, ele é selectivo no que ouve. Menos quando anda a fazer alguma coisa e tem o rádio ligado; aí, ele ouve o que dá porque não tem tempo para desligar a grafonola ou mudar de estação.
Bem, como nós estamos com obras em casa, tive que o ir ajudar a arrumar umas telhas. Isso veio mesmo em má altura, porque tinha acabado de tomar banho. Mas lá fui eu, sem grande vontade de me sujar novamente ou de perder o cheiro a champô e gel de banho. Quando chego ao pé dele, reparo que o rádio estava a tocar uma música com a seguinte letra: “Nada se compara ao nosso bacalhau”. Esta letra cheia de brilhantismo chamou-me a atenção, e a voz menos boa da moça que a cantava também.
A primeira coisa que pensei foi que a música seria uma mistura do belo original do (agora já nada) pequeno Saul: O Bacalhau quer alho. Mas como a música – pelo menos aquele bocado que ouvi – não falava em alho, essa ideia caiu por terra logo ali. Depois pensei que talvez fosse uma música para picar os noruegueses, que têm mais bacalhau que os portugueses têm dívidas; talvez seja, mas tenho algumas reservas. Mas a hipótese que me parece mais forte é que a música é, pura e simplesmente, pimba ao mais alto (ou será baixo?!) nível. O bacalhau de que a moça tanto falava deve ser o cheio que sai do órgão sexual da mulher, quando este não é lavado durante uns dias. E isto, caros leitores e leitoras, é nojento. Já imaginaram, num filme para maiores de 18, a “actriz” começar a “representar e o “actor”, de repente, começar a sentir o cheiro a “bacalhau”? Nem um quilo de afrodisíacos e uns quantos comprimidos lhe valiam.
A música pimba perdeu-se, algures. Ainda me lembro do tempo em que era diferente, com letras que não falavam do bacalhau ou do chupar no dedo. A música pimba, antes de ser pimba, já foi romântica. É verdade, quem diria. Mas os tempos mudam e a música também.
Meus amigos, isto foi um post completamente desnecessário e absurdo. Se concordam comigo, enviem um sms com a palavra “bacalhau”, para o número 548405105410561210899046408940. Se não concordam, enviem um sms com a palavra “tremoço”, para o número 701205060845018041226548743131. Cada sms custa €30.
O meu pai adora música pimba, mas não é toda, e felizmente também ouve música. Mesmo num estilo musical muito pobre e tão mal feito, ele é selectivo no que ouve. Menos quando anda a fazer alguma coisa e tem o rádio ligado; aí, ele ouve o que dá porque não tem tempo para desligar a grafonola ou mudar de estação.
Bem, como nós estamos com obras em casa, tive que o ir ajudar a arrumar umas telhas. Isso veio mesmo em má altura, porque tinha acabado de tomar banho. Mas lá fui eu, sem grande vontade de me sujar novamente ou de perder o cheiro a champô e gel de banho. Quando chego ao pé dele, reparo que o rádio estava a tocar uma música com a seguinte letra: “Nada se compara ao nosso bacalhau”. Esta letra cheia de brilhantismo chamou-me a atenção, e a voz menos boa da moça que a cantava também.
A primeira coisa que pensei foi que a música seria uma mistura do belo original do (agora já nada) pequeno Saul: O Bacalhau quer alho. Mas como a música – pelo menos aquele bocado que ouvi – não falava em alho, essa ideia caiu por terra logo ali. Depois pensei que talvez fosse uma música para picar os noruegueses, que têm mais bacalhau que os portugueses têm dívidas; talvez seja, mas tenho algumas reservas. Mas a hipótese que me parece mais forte é que a música é, pura e simplesmente, pimba ao mais alto (ou será baixo?!) nível. O bacalhau de que a moça tanto falava deve ser o cheio que sai do órgão sexual da mulher, quando este não é lavado durante uns dias. E isto, caros leitores e leitoras, é nojento. Já imaginaram, num filme para maiores de 18, a “actriz” começar a “representar e o “actor”, de repente, começar a sentir o cheiro a “bacalhau”? Nem um quilo de afrodisíacos e uns quantos comprimidos lhe valiam.
A música pimba perdeu-se, algures. Ainda me lembro do tempo em que era diferente, com letras que não falavam do bacalhau ou do chupar no dedo. A música pimba, antes de ser pimba, já foi romântica. É verdade, quem diria. Mas os tempos mudam e a música também.
Meus amigos, isto foi um post completamente desnecessário e absurdo. Se concordam comigo, enviem um sms com a palavra “bacalhau”, para o número 548405105410561210899046408940. Se não concordam, enviem um sms com a palavra “tremoço”, para o número 701205060845018041226548743131. Cada sms custa €30.