Prós e contras, ainda a “doer”

A Microsoft, na pessoa do representante da empresa em Portugal, respondeu bem à provocação do Paulo Trezentos, mas fantasiou um pouco as coisas. É inegável que a Microsoft fez uma boa aposta no início da sua vida e merece todo o mérito disso, mas o seu percurso está repleto de alegadas estratégias menos claras de competitividade.

Depois veio o jornalista Paulo Querido, que trouxe um pouco de realismo ao debate. Ele preferiu falar da realidade portuguesa, em vez de falar de uma realidade utópica que estava a ser apregoada. Mais uma vez, o coordenador do plano tecnológico não gostou. E a apresentadora também pareceu não ter gostado, porque tentou, por várias vezes, interromper a intervenção do Paulo Querido.

Esta segunda parte foi um pouco como a primeira. A discussão roçou o fantasioso e poucas foram as ocasiões em que teve algum realismo. Espero que a terceira parte seja mais realista, porque para fantasia já chegam as novelas. Também espero que a Fátima Campos Pereira não fale de uma forma quase jocosa com alguns convidados. Não gostei nada da intervenção dela quando se falou de Cantanhede e das empresas do sector tecnológico que alberga; ela falava como se fosse impossível haver empresas nesse concelho.
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publicado por brunomiguel às 00:47 | link do post